Entretenimento ao vivo / Live entertainment

Em agosto, durante a reconhecida Festa do Peão de Barretos (Festival de Rodeio), observamos um fenômeno marcante: o entretenimento presencial voltou a se consolidar como um motor de engajamento massivo. Em 2025, o evento recebeu aproximadamente 900 mil visitantes em apenas 11 dias e gerou cerca de R$ 545 milhões em receita direta para o turismo local. Esses números ressaltam a capacidade de entrega de experiências autênticas e intensas, além de revelar o verdadeiro impacto econômico dessa vivência cultural.

Com uma estratégia de marketing muito mais agressiva este ano — perceptível até mesmo para quem, como eu que vive em São Paulo há oito anos e nunca havia visto tamanha veiculação — o Festival de Barretos reforçou sua posição de liderança no setor de entretenimento. O equilíbrio entre tradição e modernidade mostrou que o público busca experiências imersivas, muito além do espetáculo musical: é a vivência, o ambiente, as sensações e o pertencimento que importam.

Em contraste, as vendas de shows de grandes artistas internacionais como Beyoncé têm mostrado sinais de resistência. Na turnê “Cowboy Carter”, fãs enfrentaram flutuações dramáticas nos preços de ingressos – valores que chegaram a cair de US$ 777 para menos de US$ 25, poucos dias antes do show. Isso, combinado à “fadiga de grandes espetáculos” (concert fatigue) e à percepção de que o entretenimento ao vivo está se tornando redundante em face da saturação de eventos similares, indica que a demanda mudou: o público deseja mais do que performance, busca atenção ao detalhe da vivência.

A Disney permanece como grande referência na criação de momentos icônicos por meio de parques temáticos, que não vendem apenas atrações, mas experiências memoráveis. E outros empreendimentos seguem essa mesma lógica: a abertura do Vila dos Smurfs em São Paulo, prevista para novembro, reforça a tendência de que o mercado do entretenimento está cada vez mais direcionado à criação de vivências presenciais potentes e bem arquitetadas.

No nosso escritório, temos contribuído diretamente nessa fronteira de entretenimento experiencial. Atuamos em projetos que abrangem desde shows imersivos até exposições sensoriais – iniciativas que valorizam a narrativa, o engajamento emocional e o planejamento pensado nos detalhes. Estamos comprometidos em transformar cada evento em um momento único, que não se limita à presença física, mas se estende à lembrança duradoura; e os resultados do Festival de Barretos reforçam que esse é o caminho estratégico para o futuro do entretenimento.

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In August, during the renowned Festa do Peão de Barretos (Rodeo Festival), we witnessed a striking phenomenon: in-person entertainment has once again solidified itself as a driver of massive engagement. In 2025, the event welcomed approximately 900,000 visitors in just 11 days and generated around R$ 545 million in direct revenue for local tourism. These numbers highlight its ability to deliver authentic, intense experiences and reveal the true economic impact of this cultural tradition.

With a much more aggressive marketing strategy this year — noticeable even to someone like me, who has lived in São Paulo for eight years and had never seen such widespread promotion — the Barretos Festival reinforced its leadership in the entertainment sector. The balance between tradition and modernity showed that audiences seek immersive experiences that go far beyond musical performances: it is the atmosphere, the emotional resonance, the sense of belonging, and the environment that truly matter.

In contrast, ticket sales for major international artists such as Beyoncé have shown signs of resistance. During the “Cowboy Carter” tour, fans faced dramatic fluctuations in ticket prices — which dropped from US$ 777 to less than US$ 25 just days before the show. Coupled with the emerging “concert fatigue” and the perception that live entertainment is becoming redundant amid an oversaturation of similar events, these shifts suggest a change in demand: audiences want more than a performance — they want attention to the details that shape the experience.

Disney remains a leading benchmark in crafting iconic moments through its theme parks, which offer not just attractions but memorable experiences. And other ventures follow this same logic: the upcoming opening of the Vila dos Smurfs in São Paulo, scheduled for November, reinforces the trend that the entertainment market is increasingly oriented toward designing powerful, well-crafted in-person experiences.

At our firm, we have been contributing directly at this frontier of experiential entertainment. We work on projects ranging from immersive shows to sensory exhibitions — initiatives that prioritize storytelling, emotional engagement, and meticulous planning. We are committed to transforming each event into a unique moment that transcends the physical presence and leaves a lasting impression; and the results seen in the Barretos Festival reinforce that this is the strategic path for the future of entertainment.

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